Mulheres portuguesas fora do Poder
Espanha: 50% dos ministros
Portugal: só 12,5% são mulheres
O tema da paridade esteve invisível na agenda política dos principais Partidos. Os estados-maiores partidários escolheram exclusivamente homens para candidatos a Primeiro-Ministro. E a questão da igualdade foi quase tabú, mesmo em entrevistas na TV que incluíam entrevistadores femininos.
Ao contrário do PS espanhol que fez a sua última campanha prometendo a paridade de homens e mulheres nos cargos de ministros e cumpriu a promessa, o PS português ficou-se por duas ministras num total de 16 ministros. Mudam-se os Governos, mas em Portugal o masculinato continua a açambarcar o poder.
Num dos últimos outdoors antes das eleições, o triunfador José Sócrates aparece rodeado de mulheres que acreditavam certamente que a não discriminação das mulheres no acesso aos cargos políticos ia finalmente acontecer. Mas só dois ministérios irão ser tutelados por mulheres.
As mulheres portuguesas ainda acreditam que a paridade cairá por milagre.
Mas não é só nos ministérios que o homo lusitanus é rei. Também na Assembleia da República é escandalosa a dominação masculina.
O Bloco de Esquerda, com a paridade real, é a excepção que se aplaude.
Combata a discriminação.
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